Franco Andrei
Data de Nascimento
03/01/1925
Local de Nascimento
Napoles, Itália
Franco Andrei
“Vocês sabiam? Franco Andrei é imbatível no braço-de-ferro. Bem, a verdade é que houve uma vez em que alguém o venceu. Chamava-se Adelfino Mancinelli e era o campeão italiano dos pesos-pesados no levantamento de peso. Tinha 1,90 de altura e pesava 130 quilos.
Quem diria, não é? Bem, a gente percebe logo que Franco Andrei é um rapaz esbelto, musculoso, mas convenhamos, não passa mesmo a impressão de ser tão forte fisicamente. Essa mania dele de considerar-se imbatível no braço-de-ferro começou nos bancos da escola. E Franco sempre se exercitou. Levantamento de peso, movimentos rítmicos continuados. Levanta-se de manhã e já começa a fazer uma centena de flexões com os braços. Depois pega um peso de ferro e o levanta por mais outra centena de vezes. Quando está sozinho, une as duas mãos e faz força, uma palma contra a outra, mantendo os músculos tão rígidos a ponto de se despedaçarem.
Talvez ele esteja falando com vocês... Então que tal virar um momentinho para cá, e assim que pousarem pousarem os olhos nele, vão surpreendê-lo com as mãos unidas e uma careta no rosto contraído. Então ele sorrirá um tanto embaraçado e tratará de recompor-se rapidamente.
E agora que já lhes falei sobre o seu esquisitíssimo “hobby”, só me resta discorrer brevemente sobre sua vida. Ele nasceu em Carrara, há 30 anos. O pai, que ele teve a tristeza de perder este ano, era general de aviação, então major em serviço efetivo, e vivia sendo transferido de um aeroporto a outro. Assim, Franco rodou por quase toda a Itália e a África setentrional. Ele tomou gosto pela coisa e quis conhecer o mundo por sua conta. Ainda não tinha terminado os estudos, porque se tivesse terminado o Científico (antigo 2º grau), seu pai o teria enviado rapidinho a uma academia militar. “Pobre papai” – diz Franco. “Era a sua ideia fixa. E quanta amargura lhe dei com a minha teimosia. Eu queria viajar por toda a Itália, pelo mundo, mas não com um uniforme militar. Odiava as fardas. Queria vagar, por todos os lugares e por muito tempo, mas como homem livre, certamente como um artista”. Assim, Franco Andrei começou a cantar em alguns locais, sendo depois contratado pela companhia de Totó (célebre comediante italiano), mas como bailarino. Desde então mudou muitas vezes de companhia. Trabalhou com Taranto, com Tognazzi, con Rascel. Enquanto declamava e dançava na trupe de Nino Taranto, encontrou um diretor da revista “Sogno”, que lhe propôs trabalho. Desde então passaram-se tantos anos e seria necessário uma calculadora para se saber o número de fotonovelas nas quais já trabalhou. Há alguns anos, ele teve na Alemanha o seu grande momento cinematográfico, rodando cinco filmes como protagonista, um deles com a célebre e talentosíssima Maria Shell. Franco, que fala fluentemente o alemão, e considera Berlim e Mônaco as suas cidades preferidas, ao lado de Roma e Milão, decidiu voltar à Itália por alguns meses. Vai fazer cinema novamente, mas estará sempre pronto às chamadas dos diretores da “Sogno” para interpretar também personagens em novas fotonovelas. O público de “Sogno”, de “Cine Illustrato”, de “Luna Park”, não gostaria de abandoná-lo, nem mesmo que ele ficasse tão famoso quanto Marlon Brando. É o seu público, aquele que lhe deu tanta popularidade.” (Carletto)
Tradução: Tania Santana
Quem diria, não é? Bem, a gente percebe logo que Franco Andrei é um rapaz esbelto, musculoso, mas convenhamos, não passa mesmo a impressão de ser tão forte fisicamente. Essa mania dele de considerar-se imbatível no braço-de-ferro começou nos bancos da escola. E Franco sempre se exercitou. Levantamento de peso, movimentos rítmicos continuados. Levanta-se de manhã e já começa a fazer uma centena de flexões com os braços. Depois pega um peso de ferro e o levanta por mais outra centena de vezes. Quando está sozinho, une as duas mãos e faz força, uma palma contra a outra, mantendo os músculos tão rígidos a ponto de se despedaçarem.
Talvez ele esteja falando com vocês... Então que tal virar um momentinho para cá, e assim que pousarem pousarem os olhos nele, vão surpreendê-lo com as mãos unidas e uma careta no rosto contraído. Então ele sorrirá um tanto embaraçado e tratará de recompor-se rapidamente.
E agora que já lhes falei sobre o seu esquisitíssimo “hobby”, só me resta discorrer brevemente sobre sua vida. Ele nasceu em Carrara, há 30 anos. O pai, que ele teve a tristeza de perder este ano, era general de aviação, então major em serviço efetivo, e vivia sendo transferido de um aeroporto a outro. Assim, Franco rodou por quase toda a Itália e a África setentrional. Ele tomou gosto pela coisa e quis conhecer o mundo por sua conta. Ainda não tinha terminado os estudos, porque se tivesse terminado o Científico (antigo 2º grau), seu pai o teria enviado rapidinho a uma academia militar. “Pobre papai” – diz Franco. “Era a sua ideia fixa. E quanta amargura lhe dei com a minha teimosia. Eu queria viajar por toda a Itália, pelo mundo, mas não com um uniforme militar. Odiava as fardas. Queria vagar, por todos os lugares e por muito tempo, mas como homem livre, certamente como um artista”. Assim, Franco Andrei começou a cantar em alguns locais, sendo depois contratado pela companhia de Totó (célebre comediante italiano), mas como bailarino. Desde então mudou muitas vezes de companhia. Trabalhou com Taranto, com Tognazzi, con Rascel. Enquanto declamava e dançava na trupe de Nino Taranto, encontrou um diretor da revista “Sogno”, que lhe propôs trabalho. Desde então passaram-se tantos anos e seria necessário uma calculadora para se saber o número de fotonovelas nas quais já trabalhou. Há alguns anos, ele teve na Alemanha o seu grande momento cinematográfico, rodando cinco filmes como protagonista, um deles com a célebre e talentosíssima Maria Shell. Franco, que fala fluentemente o alemão, e considera Berlim e Mônaco as suas cidades preferidas, ao lado de Roma e Milão, decidiu voltar à Itália por alguns meses. Vai fazer cinema novamente, mas estará sempre pronto às chamadas dos diretores da “Sogno” para interpretar também personagens em novas fotonovelas. O público de “Sogno”, de “Cine Illustrato”, de “Luna Park”, não gostaria de abandoná-lo, nem mesmo que ele ficasse tão famoso quanto Marlon Brando. É o seu público, aquele que lhe deu tanta popularidade.” (Carletto)
Tradução: Tania Santana
Um comentário:
Robson, que tal voce fazer um HISTÓRICO igual a esse com a nossa diva Gabriela Farinon, mostrando todas as fotonovelas estrelada por ela. Eu adoraria ver!
roberto
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