terça-feira, 6 de maio de 2008

No limbo


Fiquei sensibilizado com o desabafo de Carlo Mossy, que acompanho desde a década de 70, publicado no site de Patrícia Kogut.O ator reclama da falta de trabalho.Ele se sente "no limbo" como codificou Artur da Távola, em 1977, em artigo de "O GLOBO". Diz ele, com sabedoria inigualável: "O limbo é o lugar onde alguns artistas passam anos e anos....São conhecidos mas nem sempre têm trabalho...aparecem, mas sem continuidade.O artista no limbo padece sozinho...A extrema necessidade dos meios de comunicação, de concentrar em uns poucos artistas a maior parte dos convites e da força de sua programação, torna mais difícil ainda a vida os que estão no limbo do sucesso....Não obstante ele é uma fase criadora e de teste do artista na sua fidelidade à arte...Em qualquer profissão a gente sempre tem a fase do limbo...Mas entre os artistas ele me comove mais".
Tento aliviar a dissonância cognitiva que Mossy atravessa. Isso sem considerar o processo de juvenilização que assola a produção da TV.O ator deve criar alternativas de trabalho artístico no teatro em produções alternativas

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